21 junho 2007

O jeito é apelar ao Vaticano

Como o tema deste blog é Cidadania tenho “falado” aqui do desrespeito ao cidadão no transito e, como não temos como “apelar ao Bispo”, agora podemos tentar seguir os Mandamentos do Motorista criado pelo Vaticano.
Em 36 páginas, o documento chama atenção para o número de mortes em acidentes -1,2 milhão por ano, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde)- e apresenta o ato de conduzir, e tudo que o envolve, como uma questão moral: "Dirigir quer dizer controlar-se".
O Vaticano tece recomendações após alertar para o lado "primitivo" que tende a aflorar nos condutores e se reflete na profusão de "gestos ofensivos" e "blasfêmias" no trânsito e diz que o objetivo do inusual documento, principalmente pela presença do decálogo, é contribuir para a educação dos motoristas. "Pode ser um pouco irreverente, mas não é um sacrilégio", diz Thomas Williams, padre e teólogo da universidade Regina Apostolorum, em Roma.
Além de cometer impropriedades no transito agora o motorista também pode cometer pecados

1 - Não mate.
2 - A rua deve ser para você um meio de comunhão com as pessoas e não uma arma mortal.
3 – Cortesia, correção e prudência vão ajudá-lo a lidar com eventos imprevistos.
4 – Seja caridoso e ajude seu próximo em necessidade, especialmente vítimas de acidentes.
5 – Os carros não devem ser uma expressão de poder e dominação e nem uma ocasião para o pecado.
6 – Convença de maneira caridosa os jovens e os não tão jovens a não dirigir quando não estejam em condição apta a fazê-lo.
7 – Ajude as famílias dos acidentados.
8 – Reuna motoristas culpados e suas vítimas, em um momento apropriado, para que eles possam passar pela experiência libertadora do perdão.
9 – Na rua proteja a parte mais vulnerável.
10 – Sinta-se responsável com o próximo

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