21 janeiro 2008

Cidadania do atendimento médico

Matéria do jornal traz a informação de que os sintomas da febre amarela não foram diagnosticados a tempo de evitar mortes. Não quero entrar em pontos como a má formação dos médicos, falta de estrutura, falta de investimentos em saúde, falta de atenção das autoridades. Sempre que são procurados os postos de atendimento, os prontos socorros e a falta de atenção dos médicos é alguma coisa de impresionantemente triste. Atendem com a maior má vontade que pode existir e , compreendo perfeitamente, sei , algumas vezes encaminham para exames e ai tudo piora, pois para marcar os exames é outra aventura e quando conseguem a data é para até meses depois. No caso específico da febre amarela, além da falta de informação dos médicos, acho que tem também um pouco mais de “despreocupação” com as pessoas que ali comparecem. É triste, muito triste.


Alerta médico foi tardio para 4 mortos por febre amarela

Hospitais não suspeitaram da doença, apesar de as vítimas terem passado por regiões endêmicas sem a vacinação, dizem familiares

Para infectologista, médicos não obtêm a história clínica do paciente; tratamento correto na fase inicial pode diminuir a mortalidade

Ao menos quatro dos oito mortos por febre amarela no país passaram por hospitais com sintomas iniciais, como febre e mal-estar, e foram dispensados sem que a suspeita da doença fosse aventada, segundo familiares. As vítimas estiveram em regiões endêmicas e não tinham sido vacinadas.
O caso do espanhol Salvador Perez De La Cal, 41, é bem emblemático. Em 3 de janeiro, ele começou a passar mal, procurou dois hospitais públicos de Goiânia e, nas duas ocasiões, foi medicado e liberado, sem que se suspeitasse de febre amarela, segundo a viúva Marny Selma de Mendonça, 31.
Com a piora do estado de saúde, La Cal foi internado no Hospital de Doenças Tropicais de Goiânia com falência renal e hepática e morreu no dia 12.
A morte do agricultor José da Silva, 33, também chama a atenção. Ele sentiu os primeiros sintomas de febre amarela no dia 6, buscou ajuda em hospitais da região de Luziânia (GO), foi as estiveram em regiões endêmicas e não tinham sido vacinadas.
O caso do espanhol Salvador Perez De La Cal, 41, é bem emblemático. Em 3 de janeiro, ele começou a passar mal, procurou dois hospitais públicos de Goiânia e, nas duas ocasiões, foi medicado e liberado, sem que se suspeitasse de febre amarela, segundo a viúva Marny Selma de Mendonça, 31.
Com a piora do estado de saúde, La Cal foi internado no Hospital de Doenças Tropicais de Goiânia com falência renal e hepática e morreu no dia 12.
A morte do agricultor José da Silva, 33, também chama a atenção. Ele sentiu os primeiros sintomas de febre amarela no dia 6, buscou ajuda em hospitais da região de Luziânia