12 dezembro 2008

Cidadania da formatura

Futuros médicos formados pela Universidade de Londrina após comemorarem o fim do curso invadem o Hospital,local onde receberam treinamento. O que chamou a atenção foi a invasão destinada a praticas devandalismo dentro do hospital. Beberam em um bar em frente e resolveram uma nova forma de comemorar. Lógico que não quero e não devo recriminar ninguém, agora posso ficar bem triste com este tipo de atuação pois tiveram. espero, uma formação humanista que é o que se espera de uma faculdade de medicina. Ai a tristeza em imaginar o que os futuros pacientes podem esperar. Recentemente um aluno de uma Faculdade de Belas Artes resolveu mostrar o que tinha aprendido no curso, convocou dezenas de outras pessoas e fizeram a invasão da escola com pichações e destruição de equipamentos. Manifestação de arte, de cultura?, tudo é bem vindo e necessário, tudo evolui em tempos de internet e a gloriosa “globalização”.
Mas “um pouco menos” não seria bem vindo?

10 dezembro 2008

Cidadania na faixa de pedestre

A prefeitura da cidade de São Paulo anuncia, entre as várias ações para diminuir o número de mortes no transito, uma maior fiscalização e aplicação de multas ao motorista que não respeita as faixas de pedestre.

São tres as multas que passarão a ser aplicadas com maior rigor: não dar preferência a pedestre na faixa, não dar preferência a pedestre que não concluiu a travessia e não dar preferência a pedestre atravessando a tranversal.

Como um usuário do transporte coletivo e, sempre que possivel, um “andarilho” sinto na pele o total desrespeito dos motoristas. E o impressionante é ter que multar, fazer o motorista sentir no bolso o que deveria ser consequência de uma educação, de um mínimo de civilidade.

Tenho, entre tantas, uma experiência pessoal ao atravessar na faixa de pedestre, com o verde para mim e um motorista avançar. Mostrei a ele o sinal verde para mim e vermelho para ele e a reação foi me xingar e ameaçar investir o carro. E, o que é mais triste, é o fato de estar com a família, esposa e filhos dentro do carro. E a pergunta: que tipo de educação os filhos recebem, que tipo de informação eles obtem na prática.

13 novembro 2008

Cidania da Educação

A semana começa com a informação de que diminuiu o número de inscritos para os vestibulares de áreas relacionadas direto com a educação como pedagogia, letras. Se não existem hoje professores preparados e motivados como como será o amanhã?.

Hoje a notícia é a, sem exagero, destruição de uma escola pelos próprios alunos e, a principio, motivados por desavenças pessoais entre eles. Notícias de grande impacto em um pais que mais do que nunca tem necessidade de educação em todos os momentos, em todas as situações

17 junho 2008

Cidadania?

O recente ataque de humanos, o normal seria dizer ataque de animais, ao jovem em uma casa noturna de Sorocaba e que ocasionou a sua morte é uma das imagens mais difíceis de ver e de esquecer. O bom seria não ver, fechar os olhos ou mudar de canal e ai vamos ficar distantes cada vez mais da realidade. Temos que ver e procurar uma saida, um caminho, e tem que existir, para o fim da selvageria. Fico pensando e, mesmo que diga não querer fazer julgamentos, é o que estou fazendo. Mas tenho que perguntar onde estão ou estavam os pais, pois é difícil imaginar que esses jovens não tiveram ou não tem o mínimo de informação, de transmissão de respeito à vida por parte dos pais. Um dos selvagens apenas disse “foi mal”. Foi mal?, só isso, mataram covardemente e apenas “foi mal”?. Alegam que foi involuntário. Involuntário o ato de chutar, pisar e saltar em cima do jovem já desmaiado. Um dos selvagens se afasta alguns metros para conseguir saltar de uma boa altura em cima do corpo inerte. Foi involuntário?, “foi mal”. Culpar os pais jamais só que “perguntar carece” e onde vocês estavam quando os filhos precisavam de algum tipo de educação?

21 janeiro 2008

Cidadania do atendimento médico

Matéria do jornal traz a informação de que os sintomas da febre amarela não foram diagnosticados a tempo de evitar mortes. Não quero entrar em pontos como a má formação dos médicos, falta de estrutura, falta de investimentos em saúde, falta de atenção das autoridades. Sempre que são procurados os postos de atendimento, os prontos socorros e a falta de atenção dos médicos é alguma coisa de impresionantemente triste. Atendem com a maior má vontade que pode existir e , compreendo perfeitamente, sei , algumas vezes encaminham para exames e ai tudo piora, pois para marcar os exames é outra aventura e quando conseguem a data é para até meses depois. No caso específico da febre amarela, além da falta de informação dos médicos, acho que tem também um pouco mais de “despreocupação” com as pessoas que ali comparecem. É triste, muito triste.


Alerta médico foi tardio para 4 mortos por febre amarela

Hospitais não suspeitaram da doença, apesar de as vítimas terem passado por regiões endêmicas sem a vacinação, dizem familiares

Para infectologista, médicos não obtêm a história clínica do paciente; tratamento correto na fase inicial pode diminuir a mortalidade

Ao menos quatro dos oito mortos por febre amarela no país passaram por hospitais com sintomas iniciais, como febre e mal-estar, e foram dispensados sem que a suspeita da doença fosse aventada, segundo familiares. As vítimas estiveram em regiões endêmicas e não tinham sido vacinadas.
O caso do espanhol Salvador Perez De La Cal, 41, é bem emblemático. Em 3 de janeiro, ele começou a passar mal, procurou dois hospitais públicos de Goiânia e, nas duas ocasiões, foi medicado e liberado, sem que se suspeitasse de febre amarela, segundo a viúva Marny Selma de Mendonça, 31.
Com a piora do estado de saúde, La Cal foi internado no Hospital de Doenças Tropicais de Goiânia com falência renal e hepática e morreu no dia 12.
A morte do agricultor José da Silva, 33, também chama a atenção. Ele sentiu os primeiros sintomas de febre amarela no dia 6, buscou ajuda em hospitais da região de Luziânia (GO), foi as estiveram em regiões endêmicas e não tinham sido vacinadas.
O caso do espanhol Salvador Perez De La Cal, 41, é bem emblemático. Em 3 de janeiro, ele começou a passar mal, procurou dois hospitais públicos de Goiânia e, nas duas ocasiões, foi medicado e liberado, sem que se suspeitasse de febre amarela, segundo a viúva Marny Selma de Mendonça, 31.
Com a piora do estado de saúde, La Cal foi internado no Hospital de Doenças Tropicais de Goiânia com falência renal e hepática e morreu no dia 12.
A morte do agricultor José da Silva, 33, também chama a atenção. Ele sentiu os primeiros sintomas de febre amarela no dia 6, buscou ajuda em hospitais da região de Luziânia