03 abril 2007

Votar!. Prá que?.


Agora a pouco estava na feira e ouvi um cidadão reclamando dos seus direitos e xingando os políticos por alguma das suas costumeiras decisões que causam a “revolta popular”. No automático olhei para ver quem era e qual o motivo do discurso quando reconheci o vizinho que no dia da última eleição estava furioso, enquanto tomava uma cerveja no bar do Seu João ( com o necessário cuidado de manter as garrafas por dentro do balcão), com a chatice, com a obrigação de votar, de acordar cedo no domingo para enfrentar filas e saber de antemão que nada irá mudar. Na hora perguntei em quem havia votado e respondeu que deixou a filha ( de dois anos) apertar os botões da urna. Me permiti não fazer nenhum comentário e hoje ao me ver me chamou e senti que estava pronto para dizer:
- viu, não te falei, não adianta votar são todos vagabundos.
O que podemos fazer para mostrar ao cidadão, que abdica do momento mais importante que tem para exercer a cidadania e escolher melhor os seus representantes e se omite, da importância do voto?. Não é uma tarefa fácil.
De minha parte tentarei mostrar a ele que os políticos não fazem o que querem, o que “vem na cabeça” e, sim, estão lá para atender ao que nós queremos e ai é preciso exercer um dos mais valiosos instrumentos da cidadania que é o voto consciente e depois não ficar esperando mais quatro anos mas continuar acompanhando e participando das decisões do seu escolhido.
Como não sou de ferro e como também sou gente prometo que será na próxima vez que nos encontrarmos e juntarei o útil ao agradável: a cerveja gelada e a calabresa na chapa
que só o Seu João sabe fazer.

02 abril 2007

Faixa de pedestres! Para quê?

Uma boa parte dos motoristas, não vê, não conhece e não sabe para que serve aquela faixa de listras brancas antecedida por uma faixa também branca antes dos faróis. Chego a esta brilhante conclusão ao ver diariamente o desrespeito, tanto por parte dos homens como das mulheres, para com nós pobres pedestres naquele que seria o espaço a nós reservados para, a princípio, uma tranqüila travessia das ruas. Começam por invadir a dita cuja e se alguém estiver passando que se cuide, não adianta falar alguma coisa, reclamar ou mostrar que está caminhando por um faixa a ele reservada pois com quase toda a certeza vai ouvir bobagens. Já aconteceu comigo por várias vezes sofrer ameaça de atropelamento, a minha mãe ser lembrada e etc. Quase sempre o motorista está acompanhado da família com mulher e filhos e a pergunta: que exemplo está passando?, que lição de cidadania está passando?. É aquele que vive reclamando da violência das ruas e dos faróis, e não percebe que o seu ato é também uma lição de violência que ensina aos filhos ou violência é só a praticada pelos filhos dos outros?.