Cidadania do protesto

São Paulo teve mais uma tarde noite de protestos, confrontos entre a população e a policia, como consequência da morte de um morador pela policia. Se há violência, e independente de qualquer lado, deve ser combatida e a força policial nao tem "força" legal nenhuma para tal. O que acho interessante é que quem sai prejudicado, quem mais sofre é justamente a população que protesta. Onibus foram incendiados e vão fazer falta hoje, crianças ficaram sem poder sair das escolas, mães desesperadas e muito mais. Quem incentiva este tipo de reação, quem bota fogo na fogueira?. A mais prejudicada é a população,

Cidadania da moradia

Mais um terreno foi desocupado, via ordem judicial, pela policia e mais uma vez com reações violentas, o que pode ser esperado e até aceito já que há que lutar. Está certo que não há aqui uma proposta de violencia sem causa, até com posssíveis mortes. mas tudo começa quando o terreno fica vazio, pelos mais diversos motivos, e há a invasão. Muitos dos lideres são "profissionais", vivem do "movimento" e de uma forma ou outra acabam se envolvendo, por omissão ou não, na negociação dos terrenos e vendidos para aqueles que acreditam estar adquirindo as condições ideais, ideais?, para a sua futura e definitiva moradia. O estado se omite na fiscalização inicial e permite a criação das favelas e depois tem que cumprir a ordem judicial e desalojar ass familias. Como ontem em que centenas de "barracos" foram destruidos e muuitos sem a presença dos moradores que estavam trabalhando e perderam tudo. Há que se ter uma politica habitacional e há que se ter um planejamento para que estas pessoas possam ser enviadas a um lugar onde, mesmo que temporariamente, possam ter condições de vida dignas.

Cidadania do lugar para idosos

Mais uma polemica, mais discussões, mais sou a favor, mais sou contra. Por lei os estabelecimentos comerciais são obrigados a reservar lugar para deficientes nos estacionamentos. E o que ocorre, até porque esses lugares são privilegiados, perto da entrada, os "incivilizados" na maior cara de pau estacionam e não aceitam nenhum tipo de observação. Querem agora, o Ministério Público também, que os comerciantes coloquem funcionários, caretões magnéticos ou outra forma de fazer com que os lugares sejam ocupados por quem de direito. Sem qualquer ato de defesa dos comerciantes eu considero que a responsabilidade, nesse caso, não é deles e sim das pessoas que tem que entender, compreender que o lugar não é para eles. Ai entra educação que começa no berço.